Enviado para o Triângulo das Bermudas afim de escrever um artigo e impressionar a mulher que ama, Gulliver acaba naufragando e acordando em uma terra estranha com pessoas minúsculas. E ele vai revolucionar a vida desta estranha população. Lançado em 2010, e com Jack Black no papel principal, confira abaixo 10 curiosidades sobre o filme As Viagens de Gulliver.
Créditos: Reprodução | 20th Century Fox |
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01. ADAPTAÇÃO DE UM CLÁSSICO
Este filme é uma adaptação para os dias atuais de parte do clássico romance de fantasia de Jonathan Swift, lançado em 1726. Apesar da clara inspiração, o filme não dá os créditos na tela ao autor da obra original, porém, na cena do porto que contém barcos com trocadilhos, um dos barcos é chamado Swift Passage, uma alusão a Jonathan Swift.
O roteiro foi escrito por Joe Stillman, co-roteirista do filme Shrek (2001) e roteirista de Shrek 2 (2004), e Nicholas Stoller, roteirista de As Loucuras de Dick e Jane (2005) e do filme Os Muppets (2011).
02. O LIVRO JÁ HAVIA SIDO ADAPTADO DIVERSAS VEZES
O livro de Jonathan Swift foi adaptado diversas vezes para a televisão, rádio e cinema, sendo as mais famosas: a animação de 1939, e um filme para a TV de 1996, com Ted Danson no papel principal.
03. PRIMEIRO TRABALHO LIVE-ACTION DO DIRETOR
Este filme foi o primeiro trabalho de direção em live-action do diretor Rob Letterman, depois de trabalhar em filmes de animação, como O Espanta Tubarões (2004), onde trabalhou com Jack Black; e Monstros vs. Alienígenas (2009), onde já teve que lidar com um personagem gigante. Em seu segundo live action, ele voltou a trabalhar com Jack Black, no filme Goosebumps: Monstros e Arrepios (2015).
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04. SURGIMENTO DA IDEIA PARA O FILME E ESCOLHA DE JACK BLACK
A ideia para o filme surgiu de uma reunião entre os produtores Gregory Goodman e John Davis, e curiosamente, Jack Black já fazia parte do projeto, quando a ideia era apenas a seguinte frase: Vamos fazer “As Viagens de Gulliver, e vamos colocar Jack Black nele”. O ator gostou da ideia de adaptar a história para os dias atuais, e acabou se tornando um dos quatro produtores do filme.
Segundo Black, na época em que o livro foi escrito, o mundo ainda não era um local totalmente descoberto, então era mais fácil imaginar uma ilha onde pessoas minúsculas pudessem viver.
Para defini-lo no futuro, pensaram em tornar Gulliver um viajante espacial que iria para um planeta diferente, mas depois resolveram que ele passaria por um portal interdimensional para um lugar alternativo, mas não tão diferente.
05. TAYLOR LAUTNER E SARAH MICHELLE GELLAR FORAM CONSIDERADOS
Taylor Lautner foi originalmente escalado como Horatio, mas foi dispensado depois que os produtores mudaram de ideia e o consideraram muito jovem. Jason Segel o substituiu.
Sarah Michelle Gellar foi considerada para interpretar a princesa Mary, mas o papel ficou com Emily Blunt.
06. EMILY BLUNT NÃO QUERIA FAZER ESTE FILME
Durante uma entrevista, Emily Blunt revelou que não queria fazer este filme, mas estava contratualmente obrigada. Ela havia sido originalmente escalada como Viúva Negra em Homem de Ferro 2 (2010), mas teve que desistir devido ao seu compromisso com este filme.
Antes de estrelar o filme O Diabo Veste Prada (2006), ela havia assinado um contrato para dois filmes com o estúdio Fox, e isso fez com que ela não pudesse recusar o papel da princesa Mary.
07. CHEIO DE REFERÊNCIAS
O filme faz inúmeras referências a outros filmes de sucesso, como: Avatar, Titanic, e a franquia de filmes Star Wars. Vários membros da equipe de As Viagens de Gulliver trabalharam na trilogia prequela de Star Wars, entre eles o diretor de fotografia David Tattersall e o desenhista de produção Gavin Bocquet.
08. IMAGENS DO REINO UNIDO FORAM UTILIZADAS NO FILME
Além dos cenários e efeitos CGI, foram utilizadas imagens de locais históricos do Reino Unido no filme, como o palácio liliputiano, que na realidade é o Palácio de Blenheim, onde nasceu o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Winston Churchill, e o Old Royal Naval College, que foi um estabelecimento de treinamento da Marinha Real entre 1873 e 1998.
09. UTILIZARAM UMA CÂMERA ESPECIAL
O diretor sentiu que era importante que Jack Black interagisse com os outros membros do elenco e que essas interações parecessem naturais, como se todos estivessem na mesma sala. Assim, foi utilizada uma câmera especial chamada Dual MoCo, sendo a primeira vez que uma câmera como essa era utilizada extensivamente em um filme.
Jack Black gravava as cenas com um fundo verde e a câmera especial fazia imagens panorâmicas dele, enquanto outra câmera gravava os outros atores. As duas câmeras ficavam perfeitamente sincronizadas, para que na hora de aplicar os efeitos, a interação de Gulliver com os outros personagens ficasse o mais realista possível.
10. ORÇAMENTO ALTO, BILHETERIA E CRÍTICAS
Devido aos recursos tecnológicos e a grande utilização de efeitos especiais, o filme teve um orçamento de US$ 112 milhões de dólares. Foi lançado nos cinemas em 25 de dezembro de 2010, nos Estados Unidos, arrecadando US$ 6,3 milhões em seu fim de semana de estreia, ficando em 8º lugar.
No total, arrecadou quase US$ 43 milhões nos EUA e Canadá e um pouco mais de US$ 194 milhões em outros territórios, resultando em uma bilheteria mundial de cerca de US$ 237 milhões.
O filme recebeu, em sua maioria, críticas negativas e Jack Black chegou a ser indicado ao Framboesa de Ouro de Pior Ator.