10 Curiosidades Sobre o Filme O Iluminado (1980)

Durante o inverno, um escritor é contratado para ser o vigilante de um hotel e leva a sua esposa e filho. Uma presença maligna faz com ele mude seu comportamento, enquanto seu filho com habilidades psíquicas passa a ter visões de uma tragédia do passado do hotel. Lançado em 1980, confira abaixo 10 curiosidades sobre o filme O Iluminado.

Créditos: Warner Bros. Pictures

01. ADAPTAÇÃO DE UMA OBRA DE STEPHEN KING

O filme foi dirigido por Stanley Kubrik, e é uma adaptação da obra do famoso autor de terror Stephen King. Inicialmente King havia fornecido um rascunho para o roteiro, porém, Kubrik não gostou e trabalhou com Diane Johnson durante onze semanas na produção do roteiro.

02. JACK NICHOLSON COMEU O ALIMENTO QUE MAIS ODIAVA

Para transmitir toda a raiva que precisava para interpretar o seu personagem, Jack Nicholson optou por comer somente o alimento que mais odiava durante as duas semanas que antecederam as gravações. O alimento em questão no caso do ator foi sanduíches de queijo. E realmente, ele afirma que os odiava. Mas o sacrifício teve bons resultados.

03. NÚMERO DO QUARTO FOI ALTERADO

No livro, os eventos assustadores acontecem no quarto 217 e não no 237. Mas a gerência do Hotel que foi usado como sendo o exterior do hotel, pediu para que o número fosse alterado pois eles não tinham um quarto com essa numeração, e assim evitaria que as pessoas recusassem o 217. Mesmo com a mudança, o quarto de número 217 é solicitado com maior frequência do que qualquer outro do Timberline.

04. O DEDINHO DOI IDEIA DE DANNY LLOYD

Quando o personagem Danny está se comunicando com o amigo imaginário Tony, ele levanta e mexe o dedo indicador. Isso não estava presente no livro e nem mesmo no roteiro original. O maneirismo foi ideia de Danny Lloyd, que usou isso em sua audição para o papel, o que agradou o diretor, sendo o motivo do ator conseguir o papel e o que manteve a cena no filme.     

05. A NEVE ERA ARTIFICIAL

Umas das cenas mais marcantes é a perseguição no labirinto coberto de neve no final do filme. Provavelmente muitos espectadores se perguntaram como os atores suportaram o frio, em especial, o pequeno Danny Lloyd, já que o ambiente parecia estar muito gelado. Na verdade, tudo não passou de um truque cenográfico. A neve foi feita utilizando em torno de 900 toneladas de sal e isopor triturado.

06. STANLEY KUBRICK TRABALHOU COM A FAMÍLIA

Stanley Kubrick trabalhou ao lado de sua família na produção deste filme. O produtor executivo foi o seu cunhado Jan Harlan, sua esposa Christiane e sua filha Vivian ajudaram no design, música e na produção do Making Off.

07. O PIOR TRABALHO DA ATRIZ SHELLEY DUVALL

Segundo Jack Nicholson, o papel de Wendy Torrance foi um dos mais difíceis que ele já viu um ator assumir. Shelley Duvall teve um trabalho árduo em demonstrar a ansiedade e desespero crescente da personagem e isso acabou afetando o psicológico da atriz. Devido ao estresse que enfrentava nas gravações, Duvall  passou a se sentir fisicamente doente e a ter perda de cabelo. A estrela em ascensão estava enfrentando o pior trabalho da sua vida, e os traumas vividos resultaram da forma como o diretor a tratava e orientava sua equipe. Kubrick demonstrava impaciência com Shalley e orientou que toda a equipe evitasse contato visual com a atriz, que fossem frios e rudes e não elogiasse o seu desempenho. 

08. AS GRAVAÇÕES ERAM MUITO CANSATIVAS

Muitas partes das gravações foram intensas e cansativas, pois o diretor Stanley Kubrik era exigente com a qualidade das cenas e demorava para ficar satisfeito. A cena em que a personagem Wendy está batendo em Jack com um taco de basebol na escada teve que ser gravada em torno de 127 vezes, e muitas dessas repetições foram para alcançar justamente a exaustão no rosto da atriz Shelley Duvall.    A famosa cena do machado quebrando a porta também teve em torno de 60 repetições, a cada tomada substituíam a porta e a equipe limpava o cenário e colocava uma nova porta.      

09. STEPHEN KING ODIOU O FILME

Mesmo sendo considerado como uma das melhores adaptações das obras de Stephen King, e como um dos melhores filmes de terror já feitos, o autor do livro odiou o filme. King tinha grandes expectativas em relação ao projeto, mas não gostou da maneira que o personagem de Nicholson foi apresentado. Na visão dele, teria uma mudança gradual de personalidade por conta da influência maligna, mas no filme ele já teria começado praticamente como um maníaco, fazendo com que essa mudança significativa na história fosse perdida.

10. FILME NÃO AGRADOU OS CRÍTICOS

Inicialmente, as gravações do filme teriam uma duração de aproximadamente 100 dias, mas devido as diversas tomadas de uma mesma cena, o filme teve uma duração de cerca de 250 dias, dentro de 13 meses. O filme foi gravado em ordem cronológica, algo raro na indústria cinematográfica.

Contou com um orçamento de US$ 19 milhões de dólares e arrecadou em todo o mundo mais de US$ 46 milhões. As críticas iniciais não foram tão positivas. Afirmavam que o filme possuía um ritmo muito lento para o padrão dos filmes de terror da época, e que havia destruído o terror do best-seller de King e outras que iam da atuação até o movimento de câmera. O diretor Stanley Kubrick e a atriz Shalley Duvall receberam uma indicação à primeira edição do Framboesa de Ouro, em 1981, que foi criada como um oposto ao Oscar, premiando as piores produções de cada ano. Mas com o tempo, as críticas foram reavaliadas, e o que era considerado uma adaptação ruim, transformou-se em uma das melhores adaptações já feitas de obras de Stephen King, e um dos melhores filmes de terror já produzidos.

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